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Tem como objectivo criticar o estado actual das coisas e tentar acordar esta sociedade de memória curta.

segunda-feira, setembro 27, 2004

Nomeação para secretário geral do PS

Há quem diga que este foi um processo democrático que decorreu com grande transparência e principalmente que trouxe algo de novo ao PS. Discordo totalmente.
Numa eleição com um vencedor antecipado onde o aparelho do partido se sobrepôs ao sentimento geral da necessidade de renovação e mudança de políticas assim como a clareza da sua exposição, parece-me tudo menos transparente.
Também acho que não trouxe nada de novo ao PS, e principalmente ao país, pois este candidato e provavelmente futuro Primeiro-ministro nada de novo trás ao país a não ser uma espécie de combinação do tipo indecisão de Guterres com o populismo de Santana Lopes. Isto a avaliar pelo desempenho que Sócrates nas sucessivas intervenções onde, com o seu discurso redondo, revelou um falta de ideias e políticas para a resolução dos principais problemas que afectam o nosso país, o que não acontecia com os seus adversários.
Vamos aguardar.









É você quem tem a lista dos professores?!
Passada a agitação do processo "automático" de colocação dos professores entrámos agora na fase manual. Muito se tem dito, muito se tem especulado, muitas promessas de apuramento de responsabilidades se têm feito mas, cá para mim, com umas discussões paralelas tudo se prepara para a culpa morrer solteira, mais uma vez. Se não vejamos, o ex-ministro diz que todos os seu antigos colaboradores fizeram um trabalho notável, mas a responsabilidade do ocorrido foi deles e ele, pobre criatura, nem tinha que ter conhecimento da "bronca" pois tinha delegado competências.
E mais, o infeliz ex-ministro nem pode escolher a sua equipa de trabalho, é triste. Só não percebo como ele foi capaz de aceitar este trabalho se à partida já sabia que não iria ter as condições necessárias. Estaria a pensar num complemento de reforma ou num lugar na administração de uma qualquer instituição pública?
Por outro lado, as suas justificações para o fracasso do sistema de colocação de professores são frágeis e muito pouco precisas o que dá aso a especulações do género das que apareceram no fórum do expresso. Aí dizia-se que o sistema havia funcionado correctamente nos tempos do Justino e que teria sido esta ministra a introduzir um extra que baralhou o algoritmo do programa. Esse extra permitiria associar um código a um docente de forma a ser atribuída a escola da 1ª preferência, ou seja, uma espécie de cunha informática!
Eram estas dúvidas e especulações que todos gostaríamos de ver esclarecidas , enfim saber quem é o responsável por tudo isto. Mas ninguém parece muito interessado em trazer algo de relevante para clarificar a situação.

terça-feira, setembro 07, 2004

Combate ao desemprego

Governo dá o exemplo… menos um desempregado em Portugal. Cardoso e Cunha em mais uma missão de serviço público na Tejo Energia.

Terá sido o primeiro licenciado desempregado abrangido pelo programa de reconversão de licenciados para trabalharem na função pública?

quarta-feira, setembro 01, 2004

Quando é que uma notícia o deve ser?

Ontem, depois de ter visto aquela reportagem da SIC acerca do périplo do "bardo do aborto" pela Europa, nomeadamente Irlanda e Polónia, fica-se com a sensação de que esta questão do aborto não passa de propaganda de má qualidade e sem conteúdo. Senão vejamos:
Alguém ouviu falar do apedrejamento do barco na Polónia?
E na Irlanda?
Parece que este assunto nem notícia mereceu ser ou será que foi uma acção concertada?
Mas, quando alguém resolve montar um espectáculo mediático à volta duma questão que merecia ser tratada com alguma seriedade lá estão as TV's e demais meios de (des)informação. Neste espectáculo temos de tudo, um ministro aparvalhado que não tem noção do que ali anda a fazer, os novo Ídolos da SIC (também conhecidos por Bloco de Esquerda) que tudo fazem para aparecer na TV. E é só isso que interessa - aparecer na TV - porque o conteúdo pouco importa e muito menos as causas do problema. Ao espectáculo nada falta, até uma nova companhia de transportes se formou para o "after-hours", a JS companhia de transporte que ainda agora começou e já me faz lembrar a Carris pois chega tarde, presta um mau serviço e tem que andar a reboque de alguém.
Muitos actores à procura de protagonismo tem aparecido reclamando o seu momento de glória e entretanto até que alguma ponte caia ou um autocarro se despiste "the show must go on".

O melhor argumento

"Fazer um aborto é como cortar as unhas… apenas estamos a eliminar uma célula do nosso corpo."
(autoria: uma polaca qualquer)

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