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Tem como objectivo criticar o estado actual das coisas e tentar acordar esta sociedade de memória curta.

terça-feira, dezembro 30, 2003

Previsões para 2004

Com certeza muitos mais buracos irão aparecer. Prevejo que o buraco nas finanças, na economia, na justiça vá tomando proporções cada vez maiores. O buraco no orçamento das famílias também irá acompanhar a tendência pois pagaremos mais impostos, continuaremos a perder poder de compra e teremos o Euro 2004.
Vamos ganhar o campeonato europeu. Ainda não sei é quando. Talvez um ano destes – 2020, 2024.... quem sabe? Mas para 2004 não aconselho grandes euforias. Só mesmo alguns inconscientes tentam alimentar esse sonho para animar a malta.
Enfim, prevejo que vai continuar tudo na mesma.

Mas existem questões a que a minha bola de cristal se recusa a dar uma resposta:
- O que vai acontecer no processo da Casa Pia?
- Será que se vai fazer justiça, ou seja, vão-se prender aqueles que confessarem os crimes praticados?
- Aparecerá alguém capaz de controlar os buracos?

Porém, existe uma imagem que pude ver claramente – o Bin Ladden vai ser capturado e apresentado ao mundo na semana antes das eleições nos EUA. Só não sei se esta visão terá sido influênciada pelos recentes acontecimentos relativos à captura do Saddam.

quarta-feira, dezembro 17, 2003

Para os pessimistas, outra vez...

Para os que gostam de tirar conclusões inconclusivas, os politicamente correctos, os que acham que a culpa é sempre dos outros e para os que acham que a causa de todos os males é dos sucessivos governos, mudem de discurso. Na realidade alguns até são, mas a falta de iniciativa e a cobardia? Não me parece.
Criou-se a ideia que “o estado tudo pode e tudo faz” e, na realidade, a sociedade civil não existe. Estamos a começar a ressacar da dependência que temos dos subsídios. Com tendência para piorar.
Os empresários demitem-se do seu papel de empreendedores e preferem salvaguardar o seu património a correr riscos em vez de o tentar multiplicar. Então vendem as suas empresas aos espanhóis, veja-se o caso da Somague ou o do Amorim que na primeira oportunidade vendeu o seu banco aos espanhóis. É fácil, não dá trabalho e dá milhões. Os que resistem à tentação sofrem de outro mal – o isolamento. A criação de cooperativas e/ou fusões, entre empresas do sector, está fora de questão pois lá se iam as suas quintinhas. E depois queixam-se que o governo não apoia as empresas.
Com este espírito a taxa de desemprego deixará de ser de 6% para subir para valores muitos superiores e, entretanto, vamos vivendo à custa de quem ainda vai tendo trabalho.

terça-feira, dezembro 16, 2003

Informação, precisa-se...

O estado de espírito das pessoas, hoje em dia, é de tal forma deprimente e irracional que não se pára para pensar. Critica-se, critica-se e quem é o culpado da desgraça é o governo. Eu também acho que o desempenho é medíocre associado a uma falta de comunicação inaceitável. Como é que as pessoas se podem aperceber do que está a ser feito se ninguém se dá ao trabalho de as manter informadas? Arranjem um ministro tipo Mohammed Saeed al-Sahaf . Quem não se lembra da figura.


Ainda hoje havia alguém que me dizia que o Theias, ministro da Administração Interna, era um incompetente e que não estava ali a fazer nada. É um exemplo da confusão que por aí anda. A confusão não é a de que o MAI é incompetente é a de que as pessoas criticam por criticar e, por vezes, sem a noção do que dizem.

Razão tem o João Lobo Antunes que pede às elites que infectem a sociedade com a «doença do optimismo».

segunda-feira, dezembro 15, 2003

E então?

Este fim-de-semana o mundo parou. Os heróis americanos apanharam o malandro do Saddam vivo, infelizmente para os americanos, digo eu. Houve aqui um erro estratégico. Agora os americanos correm o risco de serem confrontados com a realidade: quem criou a personagem Saddam Hussein? Pois é, foram os americanos.
Resta saber se não irá acontecer nenhum imprevisto entretanto, tipo o Saddam morrer por "acidente", claro.

sábado, dezembro 13, 2003

Pedrada no charco

Até que enfim alguns membros da igreja se insurgem contra a hipocrisia que esta contínua a professar. Pois é, o bispo do Porto decidiu, e bem, defender que não se penalize o aborto. Eu, pessoalmente, preferia que se falasse mais em planeamento familiar e educação sexual do que em aborto mas acredito que quem opta por este acto só o fará em estado de desespero.

Critique-se aquilo que está mal e deixe-se de ser hipócrita só porque pode ser mais confortável.

Problemas de... agenda política

Agora que o furacão parece já ter passado vale a pena reflectir sobre o assunto – Lusíada.
Se dúvidas existiam agora ficamos a saber que é a imprensa que marca a agenda política em Portugal. E eu que ainda pensava que a oposição podia ter aqui um papel importante! Generosidade.
Então os Srs. deputados discutiram o assunto no parlamento, em Outubro e sem grande alarido, e só agora “descobriram” que este assunto carecia de explicações. Então faz-se uma “coisa” à medida para aquela entidade privada e aqueles incompetentes ficaram a ver passar navios.
Se o governo é mau, então esta oposição até mete dó.

quinta-feira, dezembro 11, 2003

O espirito natalício associou-se à falta de imaginação

Primeiro ouvi algumas criticas quanto às formas de protesto utilizadas pelos estudantes, nomeadamente a entrega de rolos de papel higiénico. Bem, assim sempre passavam a imagem de quem quer limpar a porcaria que este governo anda a fazer.
Agora, ao ver aquela meia dúzia de sindicalistas da Função Pública a entregar “prendas envenenadas” ao governo perguntei-me: Mas o que é isto? Que mensagem querem estes palhaços passar? Devem andar a brincar ao faz-de-conta. Às vezes fazem de conta que trabalham, outras vezes fazem de conta que se manifestam. Ou será para aparecer na TV? Tipo Big Brother da função pública.

Devido a questões de segurança...

A França, a Alemanha, a Rússia, o Canadá e mais 59 países vão ficar de fora na reconstrução do Iraque. Segurança? Então são estes os países do eixo mal?
Mas quem é que estes palhaços (Bush & companhia) querem enganar. Só se for o povo americano.
Eu até concordo que estes países fiquem de fora, mas com este argumento! Não dá.
Parece-me mais uma questão de vingança e retaliação económica que outra coisa qualquer. Eles esquecem-se que agora do outro lado da barricada estão países que também costumam pagar as despesas de guerra.
Com que argumento agora os EUA vêm pedir à UE que contribua para a reconstrução do Iraque? Quem financia a UE não é a França e a Alemanha?

quarta-feira, dezembro 10, 2003

Inspecção militar obrigatória... APTO ou INAPTO

Pois é, podia estar aqui a "bater" outra vez no MAI, mas hoje não me apetece. Às vezes é preciso demonstrar alguma misericórdia.
Parece que a cúpula do nosso exército tem vindo a ser inspeccionada, quais mancebos acabados de fazer 18 anos. Mas enquanto estes, os mancebos, ficam inaptos por problemas físicos ou atestados fraudulentos os "seniores" têm vindo a ser considerados inaptos por razões menos lícitas. Desde actos de gestão do dinheiro público menos claras e tau tau nos meninos, isto é nos soldados rasos. Parecem práticas muito pouco recomendadas para quem deveria ser um exemplo de rectidão e cidadania.

Parece que nesta inspecção os Coronéis do nosso exército ficaram todos INAPTOS. O nosso ministro não consegue encontrar ninguém para comandar a BT e quando arrisca o nome de alguém arrisca mal. Primeiro não se certifica se o destinatário aceita o seu pedido e depois nem se sequer se dá ao trabalho de ver se o sujeito tem a ficha limpa.

Quem quer comandar a BT?
Eu fui à inspecção militar e fiquei apto, apesar de ter passado à reserva territorial, mas não sou Coronel. Se me quiserem promover até estou disposto a aceitar o cargo para liderar a BT.
Mas será que tenho experiência para este cargo?
Bem, nunca andei à pancada com um soldado e... também não me podem acusar de gestão danosa pois, infelizmente, passa-me pouca guita pelas mãos, apenas o meu mísero vencimento mensal.

APTO.

sábado, dezembro 06, 2003

Levar a coisa até ao fim

Ficámos a saber que o BE, pela voz do seu líder, não gosta de possoas que não levam as coisas até ao fim, a propósito da possível candidatura de Guterres a Belém.
Mas não são estes tipos que defendem o aborto? E a eutanásia? E a liberalização das drogas?

Dah !!!

Segundo um jornal de economia, em Maio de 2003 não foram cobrados 14 000 milhões de euros em impostos o que, fazendo as contas, representa cerca de 10% da riqueza produzida pelo país durante um ano.
Como se já não bastasse ficámos também a saber que mais 1600 milhões de euros também não irão ser cobrados em Janeiro de 2004, apesar da ministra dizer que as dívidas não prescrevem.
Tudo isto parece estar a acontecer por falta de meios informáticos e alguma incompetência pelo meio, digo eu.
Com estes números quem tem coragem de falar em controlo do défice? Talvez os palermas do costume, estes e os anteriores.
A solução existe, o que parece não existir é a vontade política. Mas até nas desculpas a falta de originalidade é escandalosa – os problemas informáticos têm as costas largas.

2004 a pão e água

Pode ser que tenhamos sorte e chova muito este Inverno. Não podem ser só azares!
2004, mais água e menos pão. Pois é, o pão vai aumentar 35%.
Diz-se que 2004 vai ser um ano de recuperação económica e até vai haver um crescimento do PIB… e do desemprego e parece que a inflação não quer ficar para trás e também vai dar uma ajuda.
Afinal o Cavaco desta vez enganou-se – o monstro não existe. O que existe é o buraco e está cada vez maior. Até já apareceu na TV. Em lisboa, lá para os lados de Campolide.
Será que não existe ninguém capaz de tapar o buraco.

Função pública – I

O problema da função pública, e não só, é que as cunhas servem para tudo, até para promoverem a incompetência que se vai refinando. Incompetente nomeia incompetente que se faz acompanhar de incompetentes e quando chega a altura de
tomar decisões uma de duas situações acontece:
- Não se tomam e “deixa-se andar” pois se as coisas correrem mal pode ser que se consiga atribuir as culpas lá ao gajo que vai mantendo o barco à tona.
- Contratam-se os serviços de uma qualquer empresa, de preferência dum amigo, e que lhe vende uma solução qualquer, a qualquer preço e que normalmente não funciona. Quem não se lembra dos computadores topo de gama descobertos ainda nas embalagens originais e já desactualizados sem nunca terem sido usados.

Depois não se conseguem cobrar os impostos?! É o problema informático.

Função pública – II

Gestor que se preze não pode chegar ao fim do ano sem gastar o dinheiro que lhe foi atribuído. Não importa o que se compra e nem se admitem descontos pois o importante é gastar o dinheirinho todo. Senão para o ano há menos.
Nesta altura a azafama é grande. Seria interessante ver se a auditoria feita à função pública (será que foi feita?) contempla estas práticas de boa gestão. Gostava que alguém tivesse a coragem de publicar dados estatísticos que nos permitissem comparar os gastos com o investimento nos vários meses do ano, nem que seja através duma fuga de informação. Aposto que o mês de Dezembro ocuparia a 1ª posição do ranking.
Para quando um controlo destes atentados contra o dinheiro do contribuinte?

O cobrador

O homem de negro do jogo Maritimo vs. FCP é o homem que todos nós precisávamos. Eu diria mais, tem o perfil ideal para trabalhar nas finanças pois este homem provou ser capaz de cobrar o que mais ninguém seria capaz de cobrar. Senão veja-se o penalty que ele marcou a favor do FCP e o amarelamento do jogadores do Maritimo logo no início do jogo. O FCP até estava a perder!
Para a semana há mais... isenção? Assim se espera!

MAI – I
Estás comigo ou contra mim?

O advogado de defesa dos GNR’s da BT anda a levantar ondas e quer que o Ministério da Administração Interna (MAI) cumpra uma ordem judicial. Onde é que este tipo tem andado? É preciso ter descaramento! Onde é que isto já se viu.
Pois é, mas o sr. doutor esqueceu-se que trabalhava na DGV tutelada pelo MAI. Trabalhava mas vai deixar de trabalhar porque a DGV vai ser reestruturada e reestruturação que é reestruturação, em Portugal, implica que se mandem uns tantos para o fundo de desemprego.
Alguém já tinha ouvido falar na reestruturação? Já, mas não da DGV.
Não são coincidências a mais?

MAI – II
Ver para crer

Pois é mais uma vez o MAI e o ministro ainda é o mesmo.
Como todos se lembram este senhor mandou elaborar o livro branco para pôr a nú todos os problemas e/ou culpados pelos incêndios teste Verão. Será que levaram isto demasiado à letra e o livro ficou mesmo em branco?
Algum tempo mais tarde, sim porque isto é para levar a sério, conclui-se que a culpa é dos bombeiros que não sabem apagar incêndios. Será que alguém escreveu isto no livro em branco?
Muito tempo mais tarde o MAI decide que os meios aéreos de combate a incêndios devem ser propriedade do Estado, como toda a gente já tinha concluído. Então os meios utilizados não tiveram um desempenho positivo? Assim até parece que não.
E não há responsáveis pelas falhas ocorridas?

quinta-feira, dezembro 04, 2003

Consultório sentimental

Porque se apaixonam os nossos governantes? Os amores são os mais variados com intensidades, também elas muito variadas, que oscilam entre aquelas “paixonetas” passageiras até verdadeiras paixões platónicas.
Quem não se lembra das paixões do nosso “amigo” Guterres? Primeiro era a educação, veja-se o estado em que ficou, depois a saúde “et voilá” a saúde ficou de rastos com as filas de espera a atingirem recordes históricos, apesar dos milhões ali “injectados”.
Agora com o “nosso” Durão Barroso tivemos uma paixão, muito ténue, pela saúde e ao que parece esta vai continuar sozinha. Aliás a saúde corre sérios riscos de entrar em depressão com tantos desgostos amorosos e paixões não correspondidas.
Finalmente, o governo tem uma paixão platónica pelo défice. Resta saber se a obcessão por este amor casto, o controlo do défice, é mais uma ilusão que nos tentam vender?

A seguinte anedota ilustra na perfeição o que acontece com todas estas paixões:

O cú resolveu dar uma volta pelo interior do corpo, chegou ao pâncreas e disse:
- Olá pâncreas, eu sou o cú. Prazer em conhecê-lo, o senhor é muito simpático.
Subiu mais um pouco e chegou ao fígado:
- Olá fígado que satisfação em conhecê-lo, eu sou o cú. Passa lá em casa um dia destes.
E assim foi com todos os órgãos até chegar ao coração.
O cú apanha o coração a jeito, começa-lhe a apertar as artérias, dá-lhe uma valente surra até o desgraçado do coração conseguir perguntar-lhe assustado:
- Oh cú, foste tão gentil com todos os outros e comigo tratas-me desta maneira?
O cú respondeu:
- Pois é, filho da puta. Apaixonas-te pela pessoa errada e eu é que me lixo!

Provavelmente o papel que todos nós desempenhamos nesta epopeia amorosa é o do CÚ.

Ardente e explosivo

No meu tempo, na escola, jogávamos à bola, andávamos à pancada e íamos para casa sem grandes mazelas. Agora, as brincadeiras são mais evoluídas, a prática da ciência é uma constante, principalmente o estudo da combustão. Rega-se um miúdo qualquer com álcool e fogo no gajo. E não é que os miúdos ficam com queimaduras de primeiro e segundo grau! FRACOS.
Mas, o cúmulo aconteceu com um funcionário no exercício destas experiências científicas que vai continuar ao serviço sob a desculpa de que é assim que se curam as feridas de guerra. Julgava que o ensino não andava tão mal. Campo de batalho parece-me demasiado forte.

Estará tudo maluco? Ou estaremos todos num estado de alucinação colectiva e nada disto está a acontecer?

terça-feira, dezembro 02, 2003

Proibido adoecer

Agora é que estes palermas se “passaram” completamente. Desculpem a linguagem mas estas “reformas de fundo” atrofiam-me o(s) neurónio(s). Acho que já estou a ficar doente! Estou lixado.
Para além do dinheiro gasto nos medicamentos, quase sempre muito, vou receber ainda menos para o próximo mês, não entendo.
Se há fraude fiscalize-se. É mais fácil penalizar toda a gente.
O esquema é sempre o mesmo, que se lixem as vitimas, os que mais precisam e todos os outros que têm de se responsabilizar pelos seus actos porque para os políticos isso só faz algum sentido de 4 em 4 anos.

Fica aqui uma sugestão: para as próximas eleições votem, mas votem em branco, como forma de protesto.

Ministro da Administração Interna

Morto? Parece que não está, senão já todos teríamos sabido.
Em estado vegetativo? Bem, vegetal pode ser, mas um pouco “chamuscado”, porque depois deste Verão outra coisa não seria de esperar!
Mas porque é que ainda não correram com ele? Bem, num país onde ninguém respeita a lei e a autoridade parece-me que não faz muita falta. Os incêndios? Segundo alguns iluminados, não há em Portugal quem os saiba apagar, logo também não faz falta.
A reforma antecipada também não parece solução pois a Manuela não permitiria tal coisa, não antes da aprovação do novo código do trabalho do amigo Lampião Félix. Reforma a 100%? Nem pensar.

Então ofereçam um mapa a este senhor porque ele anda perdido.

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