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Tem como objectivo criticar o estado actual das coisas e tentar acordar esta sociedade de memória curta.

terça-feira, junho 29, 2004

Mania de se meter onde não é chamado

É já a imagem de marca deste presidente norte-americano - meter-se onde não é chamado.
Parece que a América, o Iraque, o Afeganistão, América Latina entre outros não chegam para tamanha ambição. George W. quer também opinar sobre a Europa e achar qualquer coisa. Achar que a União Europeia deve integrar a Turquia no seu seio e que não deverá ser um clube exclusivo que compreende apenas uma única religião?! O tipo estará a falar a sério ou anda a reinar com o pessoal? Religião?
Anda este tipo a combater os infiéis em nome do seu Deus, pois o meu Deus não me diz para atacar muçulmanos, católicos ou qualquer outras pessoas que professam outros credos.
Então, porque é que ele não integra a Turquia na Mercosul ou na NAFTA e aproveita para relançar as relações entre o mundo muçulmano e o Ocidente?

Convocar ou não convocar,

eis a questão… A confusão parece estar instalada.
Como muita gente advoga, e é também a minha opinião, se isto fosse um país normal nem se quer se punha a hipótese de convocar novas eleições. Num país onde as regras são claras e todas as pessoas as entendem estas dúvidas não se colocam. As pessoas elegem um parlamento, ou os representantes de cada ciclo eleitoral, e daí emerge um governo proveniente do partido ou coligação mais votada e sempre que há uma substituição de governo é esse mesmo parlamento que escolhe o novo governo.
Portugal, país incaracterístico onde as leis são desconhecidas ou meras sugestões dando origem a interpretações variadas e nem sempre consensuais.
Pelas manifestações públicas e pelo sentimento de desagrado que as pessoas sentem ao serem confrontadas com a possibilidade Santana Lopes parece que as pessoas votaram numa pessoa e não num partido. Assim sendo, e como as pessoas se sentem defraudadas com toda a situação acho que devemos ter eleições antecipadas.

domingo, junho 13, 2004

Mais uma vez… Portugal perdeu

Começo a desconfiar que tanto insucesso obtido nos últimos dois anos não pode ser só coincidência. A culpa deve ser, de certeza, deste governo só não ainda não sei porquê. Aguardo explicações de Carvalho da Silva.
Bem, outra coisa não seria de esperar… jogar no estádio do dragão? Dah!!! Estes tipos já deviam saber que ali só ganham equipas "equipadas" de azul e branco. Deviam ter jogado com o equipamento alternativo.
Vamos lá cambada e nada de derrotismo antecipado, nada de tirar as bandeiras das janelas e varandas porque tudo é possível. Perdemos com o adversário teoricamente mais fraco mas o nosso valor há-de vir ao de cima nos momentos mais difíceis.

Surpresa no regresso

Depois de vários dias de ausência, Euro a quanto obrigas, fiquei surpreendido com algumas coisas que por aí se escrevem, nomeadamente em relação à morte de Sousa Franco. Uns advogam que terá sido a confusão criada no mercado do peixe em Matosinhos, outros atribuem parte da culpa ao estilo MRPP-Durão que a coligação de direita adoptou para esta campanha. Concordo, parcialmente, com todas as hipóteses mas acho que se esqueceram da mais importante - não terá sido o próprio PS?
Quem conhecia Sousa Franco descreve-o como sendo uma pessoa muito calma, com óptimo sentido de humor, um pouco semítica, mas acima de tudo muito reservado e que gostava pouco de confusões. O que realmente gostava de fazer era dar aulas e ir para o seu gabinete estudar e escrever os seus artigos.
Ao exigir duma pessoa com estas características tamanho esforço, como é o de fazer uma campanha eleitoral, não se poderá exigir também responsabilidades a quem, por não ter alternativas, não olhou a pessoas para atingir os seus fins - não terá sido o próprio PS também responsável pelo infortúnio?

segunda-feira, junho 07, 2004

A dúvida do momento

Parece que o assunto de maior importância para debate nesta campanha eleitoral para as europeias é: Quem será o pai do déficit ?
Até agora existem duas correntes de opinião, as únicas possíveis: terá sido o PSD ou o PS?
A coligação acha que o pai e a mãe do déficit é o candidato da lista do PS - Sousa Franco. Este por seu turno rejeita as responsabilidades e diz que afinal os pais do déficit são os actuais elementos da coligação da maioria. Bem, uma coisa é certa, ninguém quer assumir a paternidade deste rebento.
Mas depois dos esclarecimentos de Telmo Correia, do PP, acho que esta questão está mais clara. Pois é, parece que Sousa Franco é danado para a brincadeira e gosta de "pular a cerca" sempre que possível. Se seguirmos o raciocínio do deputado do PP veremos que faz todo o sentido; primeiro Sousa Franco quase que ia sendo membro fundador do CDS; depois viria a ser presidente do PSD e depois, como todos sabemos, foi ministro pelo PS e é agora militante e candidato pelas listas do PS.
Está tudo dito, depois de tanta infidelidade, probabilisticamente falando Sousa Franco será o pai do déficit.
Para que não restem dúvidas acho que devem fazer um teste de paternidade. Só não sei se haverá algum produto químico que reaja perante a incompetência. O mais certo é que a dúvida se mantenha - Afinal, quem é o pai do déficit?

Resolvam lá esta questão e aproveitem os cinco ou seis dias que restam para falar à cerca daquilo que cada partido irá fazer no parlamento europeu.

quarta-feira, junho 02, 2004

Quem lhes bate mais forte também se pode magoar

Pode-se dizer que Francisco Louçã acabou por dar mais um tiro no pé. Parece que as profecias do nosso profeta radical mais uma vez falharam.
Francisco Louçã insistia em reforçar a ideia de favorecimento do Governo ao grupo norte-americano Carlyle, na aquisição de 45 por cento do capital da Galp através da Caixa Geral de Depósitos. As provas é que nunca apareceram. Claro! Não passava de mais uma profecia.
Uma vez que a decisão final quanto à escolha do parceiro para a Galp fico com uma dúvida: para que é que o Governo foi bater à porta do grupo Carlyle para o convidar a entrar neste negócio e foi o Governo que convidou a Sonangol para fazer parte do grupo Carlyle?

Tanto trabalho para depois entregar a Galp ao Melo e à Petrocer. Não me parece bem!

Agora, ao BE só me parecem restar duas opções:
1 - pedir desculpa pela falta de rigor na sua apreciação;
2 - prostestar pela falta de coerência deste Governo já que este havia prometido a Galp ao grupo Carlyle e não cumpriu. Já nada me espantaria.

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