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Tem como objectivo criticar o estado actual das coisas e tentar acordar esta sociedade de memória curta.

segunda-feira, março 29, 2004

O vazio

Ferro Rodrigues (priii cartão amarelo) parece estar cada vez mais sozinho ao comando do navio, chamado PS, enquanto que a sua guarnição parece estar numa de abandono da embarcação e deixar o capitão (priii cartão amarelo) a falar sozinho.
Primeiro, António José Seguro é nomeado para líder parlamentar e que terá sido uma aposta, pessoal, de Ferro Rodrigues (priii cartão amarelo) quando se diz que terá sido Jorge Coelho que o terá indicado.
Depois, João Soares diz que sugeriu Sousa Franco para as europeias enquanto Ferro Rodrigues (priii cartão amarelo) diz ser uma aposta sua.
Alguém tem ouvido o Socrates? Pois não, ao que parece é mais um elemento descontente com actual estado do PS e que, provavelmente, se estará a resguardar para uma candidatura a secretário-geral.
João Soares, qual Santana versão PS, tem repetido que quer ser candidato a secretário-geral e que devem contar com ele. Ou, como diz o prof. Martelo, será apenas a lebre e que estará abrir caminho para outro. Nesta onda também Jorge Coelho já manifestou as suas intenções sendo ainda mais preciso e talvez mais coerente pois espera que o barco se afunde de vez nas próximas eleições europeias.
Há sempre o filho pródigo que à casa retorna e, neste momento, o "menino bonito" do PS que parece ter os dias contados na sua epopeia europeia - António Vitorino.
Resumindo, tem-se vivido uma paz podre aqui e acolá interrompida por algumas manifestações de desagrado mas, lá no fundo, está tudo à espera de sangue, da desgraça para que os candidatos a sério avancem. Ninguém se quer sujar antes de tempo.

Cartão amarelo, cartão amarelo, cartão amarelo…

… e o raio do homem que não se cala com esta treta do cartão. Acima de tudo revela uma grande falta de ambição pois seria de esperar que se pedisse um cartão vermelho, tal a desordem que parece existir na politica seguida pelo governo.
Já agora, qual o significado político do cartão amarelo? Será que é algo do género: nós ainda não estamos preparados para chegar ao poder por isso dêem-lhe a vitória, mas por uma margem mínima?

Eu também queria um Ferrari amarelo

Concordo plenamente com António Guterres, os políticos não se devem deixar seduzir por Mercedes pretos, acessores, secretárias e outras mordomias.
Pois, pois, nós sabemos mas o que eu queria era uma Ferrari amarelo.

sexta-feira, março 19, 2004

Mário Soares

Desta vez Mário Soares corre o risco de ser confrontado com as suas próprias palavras, isto se alguém da al-Qaeda for pretensioso.
A resposta da al-Qaeda poderá ser algo do género: "cresça e apareça e quando tiver obra feita… venha ter connosco que lhe daremos uma resposta à altura".
Portanto, fica aqui um apelo ao Dr. Soares que deveria repensar as posições que tem tomado, ultimamente, e que não são coerentes com o seu passado. Em jeito de conclusão/apelo transcrevo uma frase de Chico Xavier:
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."

Será possível?

Será possível dialogar com quem não se conhece? Este é um novo conceito de Mário Soares para o combate ao terrorismo. Bem, já temos o terrorismo fascizante e agora o terrorismo "dialogante"! Será?
"O pai da democracia portuguesa", como muita gente gosta de apelidar, Mário Soares, andará a tomar o Prozac ou outras benzodiazepinas, como parece que se tornou moda em Portugal, para curar alguma da melancolia depressiva ou falta de ânimo que se tenha apoderado dele. Pois a falta de vigor parece evidente aquando da desilusão que deu a muita gente quando não aceitou dar uma liçãozita ao Paulinho das feiras. Um bocadinho de pedagogia não faz mal a ninguém.
Voltando ao diálogo de Mário Soares, acho estranho que ela defenda que se fosse necessário, para evitar um ano de guerra, valia a pena ter dialogado com Hitler e que o mesmo deveria ser feito em relação à al-Qaeda. A perplexidade que estas palavras me causam deixam-me sem argumentos e não consigo entender este tipo de discurso. Esta não será também uma forma de terrorismo? Intelectual, claro.

quinta-feira, março 18, 2004

Mais um caso de publicidade enganosa

Ontem, com toda a pompa e circunstância fomos confrontados com o anúncio de uma grande ferramenta que vai ser a solução para quase todos os nosso problemas - o portal do cidadão. Com toda a curiosidade que me despertou o assunto fui dar uma olhadela pelo portal e: surpresa! Não é que aquilo parece um re-styling efectuado no, já existente, portal que dava pelo nome de infocid. O infocid também servia para consultar informação mas, o que nós realmente precisamos é de serviços on-line, menos burocracia, menos papel.
Isto faz-me lembrar as formações que à algum atrás se faziam. Davam formações em informática, gestão, contabilidade e sei lá que mais, e até analfabetos frequentavam essas formações porque o importante não era formar pessoas mas sim receber o dinheiro de um qualquer fundo europeu. Agora, como os fundos europeus devem ser aplicados em novas tecnologias vão-se criando portais públicos. O menos importante parece ser a utilidade, mais uma vez.

Faz-de-conta que fazemos justiça

Ainda cheguei a pensar que isto do combate à fraude fiscal era para levar a sério e que desta vez é que era, ingenuidade. Então dos 106 suspeitos de fraude no Fisco apenas 16 vão ser julgados!
Funcionários que limpavam as dívidas de grandes empresários e, imagine-se, num só ano chegavam a receber mais de 100 mil contos (meio milhão de euros) em luvas. Quando se diz que mais de 80% dos funcionários fiscais eram corruptos e que de fora ficaram os directores de finanças e os empresários que alegadamente pagavam os subornos, fico sem perceber o que significa ter uma boa máquina fiscal.
E o que dizer do Ministério Público que não analisa a documentação bancária dos suspeitos e não cumpre ordens dos juizes alegando que a juíza deste processo não tinha legitimidade para ordenar que a acusação fosse refeita?!
Restar-nos-á a resignação e aceitar tais incongruências? Continuar-se-á a pedir sacrifícios ao comum dos mortais enquanto outros fazem o que bem lhes apetece sem o mínimo respeito por quem paga os seus impostos?

PSD e PP propõem aumentos de 50% para autarcas

Hoje o JN avança com a noticia de que a maioria vai apresentar um projecto de lei que prevê aumentos nas remunerações dos autarcas, podendo estes aumentarem até 50%.
Então e as reacções dos partidos?
- PCP - diz que é exorbitante e que as despesas de representação dos autarcas já atingem os 30%. Outra coisa não seria de esperar, ainda mais por que o número de câmaras comunistas tem vindo a diminuir.
- PS - nim. Nem sim nem não. Até se percebe, as câmaras municipais estão divididas equitativamente entre PS e PSD logo não convém levantar grandes ondas porque o pessoal das bases pode ficar chateado e isso não é nada bom. Para além do mais ser presidente de câmara pode ser um bom refugio para um qualquer boy menos bem adaptado, tipo ex-ministros, ex-deputados, ex-qualquer coisa, etc...
- PP - diz que se pode assistir a uma "debandada" de quadros políticos, pelo facto de o sistema remuneratório dos autarcas "não ser atraente". Pergunto eu: será que alguém se iria importar com isso?
É a argumentação menos lógica, pois, se isso fosse verdade não teríamos por aí tanto "dinossauro" político, sabe-se lá a fazer o quê à frente dos destinos de câmaras à mais de 15 ou 20 anos.
Prova desta contradição é o facto de também se andarem a discutir limitações de mandatos.

Então onde anda a contenção orçamental?
Congela-se os salários dos funcionários públicos, corta-se no investimento, as autarquias andam com a corda na garganta, tais são as dividas, e agora propõe-se uma coisa destas!

Data para atentado em Portugal

Anda por aí um mail a circular e que é, no mínimo, curioso.

"Vamos a umas contas matemáticas interessantes e arrepiantes:
- O 11 de Setembro, nos EUA, ficou conhecido por dar o n.º 911, que por sinal é o n.º de Emergência médica desse País.

- Ora, passados 911 dias deste terrífico atentado, outro, não menos terrífico acontece: o 11 de Março em Espanha. (Coincidência????).

- Mais terrível é o facto de a "prova dos 9", utilizada por nós desde a 4ª Classe, nos demonstrar que a soma do ano 2004 e do Mês de Março (3) dá 9, e os 11 dias do mês em que foi efectuado o atentado: ou seja, o n.º 911 mais uma vez. (Coincidência?????).

- Agora vamos ao mais complicado da questão: Se ao dia 11 de Março somarmos 115 (o antigo número de emergência do nosso País), dá-nos o dia 4 de Julho de 2004. Nada por aí além, se não pensarmos que é o dia da Final do Campeonato da Europa de Futebol.

- E se fizermos mais umas continhas chegamos mais além: O dia 4 mais o mês (7) dá 11. (Arrepiante) Outra vez a prova dos 9 - O ano 2004, noves fora dá 6.

Mais os três meses que medeiam o atentado de Madrid e a final do Campeonato dá 9. Ou seja 911. (Interessante, não!?!)"

quarta-feira, março 17, 2004

Estranha semelhança

Hoje deparei com um pormenor no discurso do PS, embora subtil, em que António Costa substitui a tradicional argumentação das oposições, onde estas criticam os governos por não cumprirem as promessas eleitorais, por uma nova forma de expressão: este governo mentiu aos portugueses na campanha eleitoral. Será que vai pegar?
Primeiro, é estranho ver o PS celebrar a vitória do PSOE como se de uma eleição local se tratasse. Será o pensamento ibérico que orienta a sua linha ideológica?
Agora esta colagem no discurso da mentira é um assumir de que a única razão para o PSOE ter ganho as eleições não terá tido a intervenção no Iraque ou má governação mas, isso sim, a não divulgação das reais suspeitas quanto aos pretensos autores dos ataques terroristas.
Será que a sede de poder é tanta que a partir de agora vamos assistir a mais um caso de plágio? O original mora aqui ao lado, made in Spain.

segunda-feira, março 15, 2004

O profeta

Francisco Louçã do Bloco de Esquerda faz uma extrapolação dos resultados das eleições e diz que «esta é a derrota da direita imperial» e assim sendo a primeira derrota de Durão Barroso.

Eu acho que é no mínimo curiosa esta afirmação pois seguindo este raciocínio também posso prever muitas mais derrotas:
- a derrota de Bush nas eleições americanas e assim sendo a segunda derrota de Durão Barroso;
- a derrota de Blair nas eleições inglesas e assim sendo a terceira derrota de Durão Barroso;
- a derrota de Berlusconni nas eleições italianas e assim sendo a quarta derrota de Durão Barroso;

ou então poderemos ser mais objectivos e dizer que a eventual e definitiva derrota nas próximas legislativas irá acontecer pelas mesmas razões que o PS havia perdido nas eleições anteriores. A saturação, a ineficácia no controlo das contas públicas, a degradação da qualidade de vida das pessoas, etc, etc…

La SER no ha mentido, Aznar sabrá si lo ha hecho.

O governo de Aznar utilizou todos os meios de comunicação, públicos e privados, ideologicamente muito próximos do governo de forma a manter durante três ou quatro dias a tese de que seria a ETA a autora dos atentados.
De facto, é preocupante como num país da UE os meios de comunicação sejam ainda tão pouco independentes do poder político. Mas, o governo espanhol esqueceu-se de controlar os seus serviços secretos e a imprensa da oposição onde se destacou a Cadena Ser que tratou de desmontar a tese única de que os atentados teriam sido feitos pela ETA.
Para mim, o caricato de toda esta trapalhada montada pelo PP é o facto de eles poderem ter sido julgados por uma mentira em vez dos quatro anos da última legislatura.

quinta-feira, março 11, 2004

Falta de imaginação

A partir de hoje surge um novo conceito de terrorismo - acto criminoso e fascizante. Esta é mais uma das fabulosas descobertas do Bloco de Esquerda, aquela esquerda que conta, e que em vez de se ficar pelas condolências aos familiares das vítimas resolve tecer considerações sobre actos criminosos que, na perspectiva do bloco, poderão ser fascistas ou democráticos?! Este foi do tipo fascista. Por ventura, o discurso do BE será um acto terrorista democrático.
E andam estes senhores a tentar alcançar o poder, via PS!

terça-feira, março 09, 2004

Eu não sou pretensioso, mas…

cresce e aparece, ó Portas. Não deixaste que a minha Maria continuasse na Cruz Vermelha e agora vais pagá-las.
Queres conversa? Então fica para aí a falar sozinho.
No fim de teres obra feita vem falar comigo que não perdes pela demora… O intocável e angélico Mário Soares só se esqueceu de marcar o lugar para o tal debate e, a avaliar pelo tempo que o Portas necessitará para ter obra feita, teremos um debate do outro mundo, a não ser que Soares tenha tomado o elixir da juventude e ainda cá esteja para avaliar a obra.

segunda-feira, março 08, 2004

És mulher!

Hoje temos mais um daqueles dias internacionais cujos objectivos não consigo perceber. Pretende-se assinalar a preocupação com minorias desprotegidas e injustiçadas. Sinceramente, não é assim que se vêem as mulheres dos nossos dias - minorias desprotegidas. Para mim é mais uma forma de discriminação com a diferença de ser bem aceite por elas. Assim sendo, homens, vamos lá à frase mágica: - Querida, hoje é o teu dia, por isso hoje não vais cozinhar. Amor, vamos jantar fora!



quinta-feira, março 04, 2004

O que eu fazia aos 19 anos

19 anos de idade? Para que não restem dúvidas e para que o Francisco Louçã, no futuro, não me possa acusar de nada que não seja já do conhecimento público, confesso que:
- passava muitas noites no copos e era-me difícil assistir às aulas no dia seguinte;
- depois as miúdas, era uma tentação. Só era de lamentar o estado de embriaguez nalgumas ocasiões;
- semanas académicas, queima das fitas, semanas dos caloiros eram coisas que não se podiam perder. Ah e copos, muitos copos…
- e as discotecas até às 6 da manhã! Uma hora para percorrer 200 metros e estávamos na entrada duma pastelaria para comer pão quente com manteiga .
- se bem me lembro às vezes estudava qualquer coisa.
- não era permitido faltar às festas da cerveja no bar do ti Manel.
- duma coisa tenho a certeza - nunca fiz nenhuma declaração contra ou favor do aborto. Havia coisas mais interessantes em que pensar: copos, miúdas, copos, miúdas, …

Pronto, aqui fica o meu testemunho para memória futura.

Sede de poder

Ontem, depois de ter assistido à entrevista a Francisco Louçã, líder do BE, ficaram bem claras as intenções do partido - poder. E para isso estão dispostos a qualquer coisa nem que seja passar um cheque em branco ao PS. O desespero será assim tanto ou a necessidade de dar de "comer aos seus boys" é tal e por isso vale tudo? Se não lhes arranjam uns tachos poderão desertar. Veja-se o que aconteceu com o MRPP onde os militantes de outrora são agora governo.
Para quem à dois anos atrás dizia não ter qualquer pretensão de chegar ao poder porque isso poderia condicionar o seu discurso e impedi-los de serem críticos e isentos nota-se, agora, uma inversão de tendência à qual não deverá ser alheio o facto da fragilidade em que se encontra o PS e dum partido fechado, antidemocrático que se chama PCP.
Brilhante foi a justificação dada para a formação do BE que partiu dum movimento de causas em que a causa principal foi o aborto.
Ficámos ainda a saber que existe uma esquerda que conta, só não sabemos se inclui o BE, e que Guterres foi um mau governante mas que o apoia incondicionalmente para as presidenciais. O importante é combater a direita sem olhar a meios, nem que se ache que são maus.
Bem, a demagogia continuou ao longo da entrevista e sempre que o assunto não interessava "entrava a cassete" desbobinando a conversa de sempre. Será por tão semelhantes discursos, com recurso à demagogia, que sempre que ouço Francisco Louçã me lembro do PP?

Transparência

Ontem no parlamento a ministra das finanças deu mais um enorme contributo para nos esclarecer à cerca da acção governativa deste governo. Ao tentar explicar a transparência do negócio com o Citigroup disse uma coisa inacreditável - não conhece os pormenores do negócio e, tão pouco, quanto o estado português terá de pagar pelo adiantamento dos 1700 milhões de euros!
Para a senhora o mais importante era receber o adiantamento até ao dia 31 de Dezembro. A velha história de mascarar o valor do déficit.
Parafraseando Ferreira Torres, a senhora ministra é mentirosa e aldrabona pois uma coisa que se desconhece nunca poderá ser transparente. Talvez opaco!
Quantos anos mais de receitas fiscais terá a ministra que hipotecar se o Citigroup resolver cobrar uma comissão demasiado alta para tão débeis finanças?

terça-feira, março 02, 2004

Coca-Cola presta serviço comunitário

Depois duma empresa do Djibuti ter começado a transformar com sucesso a água do mar em água mineral, comercializando-a por metade do preço da importada do estrangeiro, especialistas de uma filial da Coca Cola não tiveram mãos a medir e arrancaram com o projecto que visa combater a falta de água, num país com enorme escassez de chuvas. A ideia estava a ser um sucesso e parece-me muito boa ideia, entretanto, resta-nos aguardar se a intervenção desta empresa americana não vá invalidar um caso de sucesso numa zona tão carênciada.
Dessalgada a água do Djibuti passamos à "purificação" da água britânica.
Agora, a Coca Cola reconhece estar a vender na Grã Bretanha, através da marca Dasani, água de torneira engarrafada ao preço de 1,4 euros por 500 cl, informa esta terça-feira a BBC. A garrafa de plástico, de cor azul, evoca no seu rótulo uma fonte natural e garante tratar-se de «água natural pura». De referir que a empresa de distribuição de água Thames Water cobra pela mesma água 0,004 euros por cada 500 cl.
Também aqui poderemos estar a assistir a mais uma acção em beneficio da comunidade, fazendo um reaproveitamento das águas poluídas purificando-as e contribuir assim para uma boa gestão dos recursos naturais.
Resta saber se esta política não será levada ao extremo e eles decidem usar os resíduos sólidos, retirados da água, na produção dos seus refrigerantes. Se eu fosse consumidor destes produtos começava a questionar-me à cerca da cor acastanhada do seu principal refrigerante.

Antónimos

No programa 'cromos', da TSF, o nosso amigo Zé Manel dissertou sobre a nossa língua, e com bastante razão afirmou ele:

Se o contrário de desonesto é honesto;
Se o contrário de desenterrado é enterrado;
Se o contrário de desprovido é provido;
Se o contrário de despromovido é promovido;
Se o contrário de descabido é cabido;
Se o contrário de desaromatizado é aromatizado;
Se o contrário de desdramatizado é dramatizado;
Se o contrário de desembaraçado é embaraçado;
etc...

Então, o contrário de desportista é portista.

Com esta simples frase fica tudo explicado no que concerne ao 'modus' de pensar dos fcp's, no que respeita ao mundo do futebol.


segunda-feira, março 01, 2004

Gil y Gil - versão portuguesa

Quem não se lembra desta personagem? Aqui ao lado em Espanha, prometeu ser um caso de sucesso no casamento entre a política e o futebol - alcaide de Marbella e presidente do Atlético de Madrid. Prometia mas não foi porque quando os conflitos de interesse vêm ao de cima tudo se altera e o desequilibro matrimonial acentua-se. Restou-lhe prestar contas com a justiça.
Por cá continuamos a ter muitos Gil y Gil e o que os distingue do original é o tratamento que a justiça lhes concede. Justiça ou indiferença!
O mais recente caso era digno de mais uma proposta do BE: apoio psiquiátrico para profissões de altíssimo desgaste psicológico como autarcas/dirigentes desportivos. Estou-me a referir a Ferreira Torres - presidente da Câmara do Marco de Canaveses e ex-dirigente do Marco.
Este indivíduo tem vindo a ser indiciado por diversas irregularidades cometidas na gestão da câmara e agora resolve invadir um campo de futebol com o jogo a decorrer. Espera-se que a justiça desportiva funciona desta vez e impeça este tresloucado de assumir quaisquer cargo no desporto nacional. Se ninguém o consegue deter ao menos que se irradie do desporto.

Mais um incentivo ao uso do transporte público!
O preço da tarifa de bordo, na carris, aumentou 10% enquanto que o aumento dos passes se ficou pelos 3,87%. Só a qualidade dos transportes contunua em baixa.
E assim continuaremos à espera dos nosso aumentos salariais e que estes tentem compensar o aumento, constante, do custo de vida nesta terra de ninguém.
Já agora, não será de excluir a hipotese de começar a usar transporte particular.

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